
Ele era, infantil demais para os seus 17 anos, idiota demais as vezes, mas alguma coisa me dizia que eu precisava dele, e que ele iria pra sempre precisar de mim.
E ele precisou.
Era difícil pra mim , ver nele aquele olhar triste, aquele rosto marcado pelo sofrimento, coisas que eu mesma só via, quando olhava no espelho. Foi mais complicado do que eu mesma imaginava.
Ele que sempre me fazia rir, que sempre me fazia ser feliz, ele que sempre foi meu porto seguro naquele momento estava sem chão.
Eu me sentia obrigada a cuidar dele, a ficar ali com ele, e oferecer todo o meu apoio, a dar atenção, a ouvir mais do que falar, afinal eu sempre me perdia em meio a tantas palavras. Sem querer, eu sentia que ele depositava em mim uma confiança explendida, uma confiança que ele não depositava nem nos melhores amigos.
Eu justo eu, por que eu?
Porque ele sabia que comigo ele poderia contar pra sempre. Porque ele sabia que eu estaria lá quando ele caísse, com o meu carinho e a minha paz.
E eu estava! Por que o amor que eu sentia por ele, supera todas as nossas diferenças, todos os nossos preconceitos, acertos e erros. Eu sabia que eu o amava, e que era pra sempre.
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